Se vocês me conhecessem realmente, saberiam que...
…dou um enorme valor à vida! Adoro acordar e pensar, com um sorriso, que tenho mais
um dia pela frente e que devo aproveita-lo da melhor maneira.
…sou apaixonado pelas coisas simples, como assistir a um pôr-do-sol ou contemplar um
céu repleto de estrelas.
…o melhor que a vida me deu foi uma filha, a minha princesa!!
…tenho mau feitio…por vezes muito mau mesmo, a ponto de magoar quem não merece.
Ando aprender a controlar este defeito, mas não é fácil. No entanto sempre que erro sei pedir desculpa…Não é uma solução,
mas admitir que erramos já é alguma coisa.
…preciso muito de meu espaço…do meu silêncio.
…só mostro o que quero. Posso estar destruído por dentro mas só vê isso quem eu quero
que veja.
Esse sal que chove
E das rochas se solta.
Soa branca e pura,
A espuma branca.
Paz que inunda, a melodia
Com bravura a suaviza.
Esses lábios que se abrem,
São as ondas que se formam,
È a voz que se bebe,
O teu mar, que se recebe.
Extensa melodia Em mim a bater… Uma sombra vadia… Que
me Faz recolher…
Pensamento distante, Trazido
pelo vento Pôs-se a noite, NUm breve momento…
Fecho
os olhos E começo a divagar Ao fuNdo de mim Uma música
a tocar…
Uma estrela brilha Por Dentro de
mim… Duas almas distantes Um silêncio sem fim…
Melodia presente Em tOns de saudade Onde me perco e habito E dou asas à liberdade…
Sentimento profunDo Do fundo do coração Onde me perco mas te sinto Onde
tE estendo a mão…
UM beIjo terno Que quero transforMar Em pura realidade Quando te vir chegar…
Não sou físico e nem metafísico Sou uma aparição triste De um mundo desencantado. Estou
sempre exausto, Doentio, deselegante, Ridículo... Sou francamente desumano Não tenho herói. O poder das trevas
embotou minha visão, Só me restaram ruínas. Vejo o mundo por dentro, sinto o maior dos pesadelos. Tenho uma visão
do mundo mais Forte do que poderia ver. As pessoas vêem o mundo por fora, eu o vejo por dentro. Sofro... Sou
um corpo triste Uma espécie de Sísifo Não posso parar Pois habito o vazio., Eu sou a desconexão Entre o tempo
e o sentido estou radicalmente só ocupado pela alucinação permanente de um presente que não pode parar. Eu sou
o fim...
Sou como um beco sem saída... A mistura de
muitos, de tantos... Aquele que chora e sorri... Da má... E da boa sorte da vida!
O ANJO GUERREIRO alegre que muito sonhou... E
sonhando festejou seus dias... Acreditando que tudo valia a pena... Deixou-se amar... E muito amou...
Sou Bravo desesperado dos esquecidos, A
que sente na carne a dor do mundo. E que nem todos... Pode consolar... Alma viajante de horizontes desconhecidos.
Passageiro do tempo... Que teimosamente ... Não
busca... E nem quer verdades... Apenas alimenta a dor da saudade... Fazendo perecer o culpado e o inocente.
Sou ternura, sou a fúria do mar bravio, Sou
a doce palavra... Muitos silêncios. Sou sol... Sou a noite de tempestade... Sou metade esperança... Metade vazio!...
Sou... Eu sou desse jeito... Sou assim... Apaixonado
pela vida que vibra em meu ser, Andarilho de uma era obscura e cruel... É imperativo me odiar... Ou gostar de mim!
Afinal... Eu sou desse jeito... Sou assim!
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E fez-se dia bem antes da minha vontade. Tenho por uso acompanhar a noite com a minha
solidão. Embalo a insónia com vícios urbanos e ocupo a mesa do canto bem para além do razoável. É aqui que escrevo. Nuvens
de fumo enegrecem o papel. Bloco de notas mais notas que bloco e a caneta emprestada. E nada. Tantas vezes nada para dizer.
E escrevo. Porque escrevo. A minha vida não a conto. Imagino então outras mais literárias. Personagens interessantes em
histórias que não as minhas. Amam ou odeiam, riem ou choram, vivem ou morrem. São extremos que eu não sou. Não amo nem
odeio, não rio nem choro, não vivo nem morro. Apenas escrevo. Porque escrevo. Debruçado nesta mesa de café cansada de me
ler às avessas nas noites que não durmo. Agora que os primeiros bocejos de sol parecem despertar o meu sono adormecido,
é hora de fechar o meu bloco insuficiente, devolver a caneta a não sei quem que ma emprestou e voltar ao mundo lá de fora. A
normalidade do meu ser não me permite ser de outra maneira. Não posso viver de forma mais fugaz ou passageira. Vivo desta
ou daquela mas nunca à minha maneira.
Admiro o céu Que vive em mim… A estrela em que habito Que me faz ser
assim… Uma alma diferente Até a sonhar… que chora Que ri… Por entre o luar… Uma
estrelinha que brilha Por entre mil tons Onde sou âncora no mar… Praia deserta… Manhã prateada Recordação
bela… O fundo do mar Sentido na voz
veleiro iluminado Coração palpitante Imensidão
de sentires, Onde sou vento e brisa Um milhão de sentires…
Porque amo a vida e ela me dá e transmite todos os dias um novo amanhecer:
Sou feliz!
Não tenho coração de ouro, Mas também não tenho coração de pedra, Não digo sim quando
na verdade quero dizer não, Meu amor é determinado, Não me obrigo a ser gentil pelas aparências nem dócil pelas exigências,
Sou rigoroso comigo mesmo, Meus olhos só choram quando meus sentimentos são verdadeiros e puros, Não há hipocrisias, não tenho
jeito para isso, Amo os animais mais do que o ser humano, eles são verdadeiros, Amo as crianças por que elas não mentem, Pior
provocação é a arrogância, A maior virtude é a honestidade, gratidão e solidariedade... Elogios não me elevam, ofensas não
me rebaixam, sou o que sou e não o que
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