A VOZ

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Hoje não escrevo. Hoje estou feliz.
Não vou descrever o reflexo que o sol desenhava no mar ao suspender a sua presença por mais uma noite.
Eu não vou contar as lindas histórias de amor que observo da minha urbana janela.
Não vou recitar outra vez os versos que me fizeste naquela noite em que não adormecemos.
Não, não vou lembrar a serena beleza do negro cabelo que o teu vento fazia dançar.
Nem vou escrever a mais bela cor que pinta o pedaço de céu que a minha janela me permite.
O meu resto de vida é esta janela. E a minha vida é escrever. Nada mais posso fazer.

Se vocês me conhecessem realmente, saberiam que...
 
…dou um enorme valor à vida! Adoro acordar e pensar, com um sorriso, que tenho mais um dia pela frente e que devo aproveita-lo da melhor maneira.
…sou apaixonado pelas coisas simples, como assistir a um pôr-do-sol ou contemplar um céu repleto de estrelas.
…o melhor que a vida me deu foi uma filha, a minha princesa!!
…tenho mau feitio…por vezes muito mau mesmo, a ponto de magoar quem não merece. Ando aprender a controlar este defeito, mas não é fácil. No entanto sempre que erro sei pedir desculpa…Não é uma solução, mas admitir que erramos já é alguma coisa.
…preciso muito de meu espaço…do meu silêncio.
…só mostro o que quero. Posso estar destruído por dentro mas só vê isso quem eu quero que veja.

Esse sal que chove

E das rochas se solta.

Soa branca e pura,

A espuma branca.

Paz que inunda, a melodia

Com bravura a suaviza.

Esses lábios que se abrem,

São as ondas que se formam,

È a voz que se bebe,

O teu mar, que se recebe.

 

Extensa melodia
Em mim a bater…
Uma sombra vadia…
Que me Faz recolher…

Pensamento distante,
Trazido pelo vento
Pôs-se a noite,
NUm breve momento…

Fecho os olhos
E começo a divagar
Ao fuNdo de mim
Uma música a tocar…

Uma estrela brilha
Por Dentro de mim…
Duas almas distantes
Um silêncio sem fim…

Melodia presente
Em tOns de saudade
Onde me perco e habito
E dou asas à liberdade…

Sentimento profunDo
Do fundo do coração
Onde me perco mas te sinto
Onde tE estendo a mão…

UM beIjo terno
Que quero transforMar
Em pura realidade
Quando te vir chegar…

Não sou físico e nem metafísico
Sou uma aparição triste
De um mundo desencantado.
Estou sempre exausto,
Doentio, deselegante,
Ridículo...
Sou francamente desumano
Não tenho herói.
O poder das trevas embotou minha visão,
Só me restaram ruínas.
Vejo o mundo por dentro,
sinto o maior dos pesadelos.
Tenho uma visão do mundo mais
Forte do que poderia ver.
As pessoas vêem o mundo por fora,
eu o vejo por dentro.
Sofro...
Sou um corpo triste
Uma espécie de Sísifo
Não posso parar
Pois habito o vazio.,
Eu sou a desconexão
Entre o tempo e o sentido
estou radicalmente só
ocupado pela alucinação permanente
de um presente que não pode parar.
Eu sou o fim...

Sou como um beco sem saída...
A mistura de muitos, de tantos...
Aquele que chora e sorri...
Da má... E da boa sorte da vida!
O ANJO GUERREIRO  alegre que muito sonhou...
E sonhando festejou seus dias...
Acreditando que tudo valia a pena...
Deixou-se amar... E muito amou...
Sou Bravo  desesperado dos esquecidos,
A que sente na carne a dor do mundo.
E que nem todos... Pode consolar...
Alma viajante de horizontes  desconhecidos.
Passageiro do tempo... Que teimosamente ...
Não busca... E nem quer verdades...
Apenas alimenta a dor da saudade...
Fazendo perecer o culpado e o inocente.
Sou ternura, sou a fúria do mar bravio,
Sou a doce palavra... Muitos silêncios.
Sou sol... Sou a noite de tempestade...
Sou metade esperança... Metade vazio!...
Sou... Eu sou desse jeito... Sou assim...
Apaixonado pela vida que vibra em meu ser,
Andarilho de uma era obscura e cruel...
É imperativo me odiar... Ou gostar de mim!
Afinal... Eu sou desse jeito... Sou assim!

E fez-se dia bem antes da minha vontade. Tenho por uso acompanhar a noite com a minha solidão.
Embalo a insónia com vícios urbanos e ocupo a mesa do canto bem para além do razoável.
É aqui que escrevo.
Nuvens de fumo enegrecem o papel. Bloco de notas mais notas que bloco e a caneta emprestada. E nada. Tantas vezes nada para dizer. E escrevo. Porque escrevo.
A minha vida não a conto. Imagino então outras mais literárias. Personagens interessantes em histórias que não as minhas. Amam ou odeiam, riem ou choram, vivem ou morrem.
São extremos que eu não sou. Não amo nem odeio, não rio nem choro, não vivo nem morro. Apenas escrevo. Porque escrevo.
Debruçado nesta mesa de café cansada de me ler às avessas nas noites que não durmo.
Agora que os primeiros bocejos de sol parecem despertar o meu sono adormecido, é hora de fechar o meu bloco insuficiente, devolver a caneta a não sei quem que ma emprestou e voltar ao mundo lá de fora.
A normalidade do meu ser não me permite ser de outra maneira. Não posso viver de forma mais fugaz ou passageira. Vivo desta ou daquela mas nunca à minha maneira.

Admiro o céu
Que vive em mim…
A estrela em que habito
Que me faz ser assim…
Uma alma diferente
Até a sonhar…
que chora
Que ri…
Por entre o luar…
Uma estrelinha que brilha
Por entre mil tons
Onde sou âncora no mar…
Praia deserta…
Manhã prateada
Recordação bela…
O fundo do mar
Sentido na voz
veleiro iluminado
Coração palpitante
Imensidão de sentires,
Onde sou vento e brisa
Um milhão de sentires…


Porque amo a vida e ela me dá e transmite todos os dias um novo amanhecer:
Sou feliz!

Não tenho coração de ouro, Mas também não tenho coração de pedra, Não digo sim quando na verdade quero dizer não, Meu amor é determinado, Não me obrigo a ser gentil pelas aparências nem dócil pelas exigências, Sou rigoroso comigo mesmo, Meus olhos só choram quando meus sentimentos são verdadeiros e puros, Não há hipocrisias, não tenho jeito para isso, Amo os animais mais do que o ser humano, eles são verdadeiros, Amo as crianças por que elas não mentem, Pior provocação é a arrogância, A maior virtude é a honestidade, gratidão e solidariedade... Elogios não me elevam, ofensas não me rebaixam, sou o que sou e não o que

"prevendo pressas imperfeitas nada mais posso prometer senão esboços inacabados de textos que hão-de ser...""Sou o dono da palavra: depois que eu falo, a palavra é minha dona."
Não basta sonhar, mas sonhar e acreditar
O vento e as ondas
Estão sempre do lado
Dos mais hábeis navegadores